Na Groenlândia aproximadamente 21.000 cães vivem acorrentados. Animais de todas as idades. Cães jovens, idosos, doentes e grávidas vivem lá sob as piores condições e sob temperaturas baixíssimas, muitos passam suas vidas inteiras sem um lugar quentinho, e sem a menor compaixão de seus tutores, e morrem congelados.
Um trecho do relatório de um veterinário de uma associação bem-estar animal austríaco, que descobriu o horror no terreno no leste da Groenlândia:
Todos os cães sentam-se em rochas, em aterros sanitários, entre vidros quebrados, sujeiras e latas de bebidas. Cadelas mães que tentam com suas últimas forças construir um ninho de tufos de grama para seus filhotes, cães lamentam e choram desesperadamente por ajuda quando vêem alguém que passa e que eles acham que possa ajudá-los.
O veterinário disse que muitas vezes os dentes dos cães são retirados, de modo que eles não possam morder. Muitos são abandonados durante o verão nas ilhas e deixados por sí só, expostos, eles se alimentam de seus companheiros mortos. Aquele que sobreviver, pode ser trazido de volta antes do inverno.
Na Groenlândia, apesar de ser exigido pelas leis – água, alimentos, e barracas para os cães de pelo menos 3 metros, essas leis são ignoradas sem penalidades. Outro caso ‘comum’ na Groenlândia, é o de abandono de cães que são usados para puxar trenós. Quando os animais não tem mais “serventia”, são abandonados em locais distantes, muitas vezes acorrentados, para morrer.
Em julho de 2014, a polícia encontrou 19 cães abandonados em condições terríveis. Segundo o veterinário Wennerberg, “Os cães não tinham gordura em torno de seus órgãos. Seus músculos eram finos e todos os ossos eram visíveis”. Todos tiveram que ser sacrificados. O caso teve repercussão na mídia, uma petição foi passada, mas não há notícia de que a situação tenha melhorado.
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Com informações Animais e Companhia e adaptação NewPangea
Muito triste a realidade enfrentada por esses animais, junto podemos contribuir para a mudança desse cenário. Compartilhe!
Carol Stein 